A leitura é, sem dúvidas, uma das melhores formas de aprender e absorver novos conhecimentos, independente da área de estudo. Desde as pessoas mais ricas do mundo até estudantes universitários, todos podem se beneficiar do hábito de ler livros que agreguem valor e conhecimento.

No mundo das finanças isso não seria diferente. Portanto, hoje você irá saber quais são os principais ensinamentos do do livro “Pai rico, Pai pobre”, um dos mais indicados para quem deseja iniciar no mundo dos investimentos.

História do livro Pai Rico Pai Pobre

O livro apresenta como pano de fundo a história de dois amigos, Robert Kiyosaki e Mike, onde o jovem Robert passa a ser ensinado tanto por seu pai, que na história é o pai pobre, e do pai do amigo, que era o pai rico da trama. 

Além das designações diferentes para cada um dos pais, é importante lembrar que ambos obtiveram bons resultados em suas carreiras, porém possuíam visões de mundo muito diferentes.

Dessa forma, o pai de Robert passou por algumas dificuldades financeiras e, por essa razão entendia que o causador dos grandes problemas era sempre o dinheiro e o amor incondicional a ele.

Por outro lado, o pai de seu amigo Mike entendia que a falta de dinheiro era sim o causador de todos os males e, por esse motivo, entendia como essencial o planejamento financeiro para que fosse possível conquistar todos os sonhos traçados.

Assim, o livro aborda no grande dilema de Robert, escolher qual dos conselhos seguir: o pai rico ou o pai pobre? Nessa linha, o livro demonstra todas as lições aprendidas de como realizar o gerenciamento dos recursos e como obter sucesso nos negócios.

Quais são as lições de Pai Rico Pai Pobre?

Por conta de todo o dilema de Robert e todos os ensinamentos repassados pelo pai pobre e pelo pai rico, o livro é repleto de lições, as quais são amplamente aplicáveis no dia a dia de todos.

Essas lições vão desde as formas de como se organizar para alcançar objetivos até a criação de planos para que seja possível criar negócios.

Desse modo, a partir da sua leitura é possível extrair diversos ensinamentos sobre educação financeira e investimentos.

Nunca pare de estudar

Esse é sem dúvidas um dos maiores ensinamentos do livro, que enfatiza a importância do investimento em conhecimento e educação.

Aqui, o autor é enfático na necessidade da população buscar conhecimento sobre finanças de forma proativa, uma vez que as escolas dificilmente irão abordar esse assunto, tão essencial para evolução profissional e pessoal.

Portanto, estudar constantemente e estar rodeado de pessoas que sabem outros assuntos é fundamental para obter sucesso em sua trajetória.

Saiba identificar a diferença entre passivo e ativo

O autor divide os ativos e passivos da seguinte maneira: ativos possibilitam ao seu detentor conquistar recursos e, os passivos, são todos os seus gastos.

Dessa maneira, para o autor os bens móveis e imóveis são passivos, portanto carros e imóveis são sim passivos, diferente do que alguns pensam.

Esse posicionamento vai muito em linha com a questão do fluxo de caixa. Assim, a depender da forma como esses bens são utilizados, não geram recursos ao seu detentor, apenas despesas.

Por essa razão é fundamental estudar muito e entender se algumas aquisições são ou não úteis para seu patrimônio, identificando se elas irão gerar receitas ou despesas ao longo do tempo.

Não tenha receio na hora de investir

Quando se olha o número de investidores no Brasil, fica claro o quanto a população tem medo de investir e sair dos produtos mais tradicionais como a poupança, mesmo que ela não renda aquilo que outros ativos de mesmo nível de risco permitem.

Dessa forma, o autor deixa claro que apenas trabalhar e poupar não irá te enriquecer é fundamental fazer o dinheiro trabalhar por você, gerando um fluxo de caixa constante.

E é essa atitude de investir, seja em ativos seja criando negócios que diferencia aqueles que obterão sucesso e alcançaram a liberdade financeira.

Comece o mais rápido possível

O começar mais cedo do autor não quer dizer apenas iniciar a construção de seus negócios e da sua riqueza quando pequeno, mas sim iniciar o mais rápido possível a partir do momento em que tomar consciência da importância de construir seu patrimônio.

Soma-se a isso, despender seu tempo em atividades que sejam produtivas e agreguem, não só conhecimento, mas possibilidades de aumentar sua riqueza.

Diferenças entre estar quebrado e ser pobre

O autor é muito claro na hora de diferenciar momentos passageiros e momentos eternos. Assim, segundo Robert, estar quebrado é apenas uma fase, enquanto ser pobre dura para sempre.

Assim, possuir momentos melhores e piores durante a vida é natural, passando por dias de abundância e falta de dinheiro e esse não é o problema.

O grande problema é ser pobre eternamente e não conseguir encontrar soluções para sair dessa condição e alcançar a prosperidade. 

Quadrantes: ensinamento final do livro

O livro termina com uma de suas maiores reflexões: a divisão das pessoas em 4 tipos principais.

Entre esses tipos estão os empregados, autônomos, donos de negócios e investidores.

Assim, ele divide em 4 partes esses tipos de pessoas, onde empregados e autônomos ficam à esquerda e os donos e investidores a direita.

A partir dessa divisão, os que estão à esquerda são os que trabalham por dinheiro e possuem ganhos lineares. Por outro lado, à direita estão aqueles em que o dinheiro trabalha e alcança ganhos exponenciais.

Sobre o autor

Robert Kiyosaki, além de autor de “Pai rico, Pai pobre”, possui outros grandes livros que abordam educação financeira, investimentos e negócios.

Formado na Marinha Mercante, o autor trabalhou na Standard Oil Company, empresa gigantesca do ramo de refino de petróleo criada por um dos maiores capitalistas de todos os tempos John Rockefeller.

Além disso, Robert serviu durante a Guerra do Vietnã, o que fez com que ele saísse da empresa de Rockefeller.

Sem dúvidas Roberto é um dos grandes entusiastas da educação financeira e defensor da sua aplicabilidade e ensino desde os primeiros momentos da vida, pois só com ela é possível prosperar e não ficar refém de terceiros.